Correção Monetária 

Por Beatriz Rodrigues | NG3

Os aportes financeiros como a taxa Selic, Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), Certificado de Depósito Interbancário (CDI), inflação são usados para precificação de salários, investimentos, preço de produtos dentre outros. A Nacional G3 preparou um artigo para explicar como funciona o cálculo de correção monetária.  

A correção monetária é feita para corrigir valores que se perderam ao logo do tempo por conta da alta na inflação. O intervalo de ajustes de preço tem um período de um ano, como consequência o poder de aquisição é afetado. Por isso, é necessária a correção monetária para não gerar a depreciação de valores.  

O cálculo pode ser feito com vários índices, para investimentos pode ser usado o CDI, ou a taxa básica de juros, depende do contexto a ser somado. O IPCA é o mais comum por se tratar de um indicador oficial do Governo para medir a inflação. No Brasil, o cálculo é feito de acordo com índice de inflação, a conta é simples basta multiplicar o valor pela variação do índice do período em que o valor ficou defasado.  

Cálculo IPCA 

Utilizando o índice inflacionário como referência, onde é preciso considerar o acumulado da inflação do ano anterior que em 2023 ficou em 4,62%, e utilizar a fórmula. O valor deve ser multiplicado pelo índice acumulado com intervalo de um ano, entre janeiro de 2023, e janeiro de 2024. Veja o exemplo abaixo. 

Valor: R$ 10.000,00 X 4,62. 

Valor corrigido: R$ 10.462,11.  

Para fazer o cálculo de maneira mais prática, basta acessar o site do Banco Central que disponibiliza uma calculadora de correção monetária, é preciso informar o índice, data inicial e final.  

Impactos 

A correção monetária não influencia apenas nos valores de produtos, mas também no poder de aquisição, é fácil perceber o efeito logo no início do ano ao fazer compras, abastecer, solicitar serviços dentre outras aquisições.  

O reajuste pode ser feito também em operações bancárias como empréstimos, financiamentos, mensalidades, preço de aluguel, salários, e benefícios do governo. 

Com investimentos não é diferente, a correção pode influenciar nos rendimentos de aplicações financeiras quando corrigidas com base na inflação. Os títulos emitidos pela União para controlar a dívida pública são impactados, sendo eles atrelados a inflação como Tesouro IPCA +, Tesouro CDB, Tesouro Selic, e Tesouro Direto. 

Nesse caso os acionistas sempre contam com a ajuda de um gestor de investimentos para saber qual é a melhor aplicação, orientar, fazer uma análise de rendimentos adequados, e mostrar estratégias.  

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