Balanços patrimoniais apontaram sazonalidade no 1º trimestre de 2023. Assim fica mais caro para correntistas quitarem seus débitos com instituições financeiras.
Por Beatriz Rodrigues | NG3
Gastos com a Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) e margem financeira pressionada com clientes e mercado fizeram com que os bancos aumentassem gastos com PDD no 1º trimestre de 2023. As instituições financeiras terão que trabalhar com juros mais altos para recuperar gastos com provisões.
A matéria publicada pelo Valor Econômico, apontou que os gastos maiores da PDD foram com a inadimplência dos setores de atacado e varejo. Os bancos irão compensar a perda tornando o crédito mais caro e restritivo para tomadores de baixa renda.
Principal fator
O caso da Americanas, atingiu todas as instituições em maior ou menor escala, a dívida da varejista marcou o balanço patrimonial do 1º trimestre. Por isso, as instituições financeiras vão trabalhar com um cenário de juros maiores. O aumento da inadimplência de pessoa física e jurídica atingiram principalmente os demonstrativos do Bradesco e Santander que estão mais expostos a esse tipo de crédito.
O Santander deve R$ 7,3 bilhões de despesas com a PDD, 18,6% acima do trimestre anterior. Já a carteira de crédito do banco atingiu R$ 489,6 bilhões, com crescimento de 5,8% comparado com o mesmo período do ano anterior, segundo o balanço patrimonial do banco no 1º trimestre.
Já o Bradesco teve uma piora nas provisões para a Americanas e na carteira de varejo a rentabilidade do banco foi de 3,9%. Agora com maior desafio para recuperar a sua rentabilidade, a margem financeira do banco ficou em R$ 16, 6 bilhões, queda de 1,7% na comparação ano a ano. O retorno médio sobre patrimônio líquido (ROAE), que mede como o banco remunera os seus acionistas foi de 13, 1% no acumulado em doze meses, aponta o demonstrativo financeiro.
Negociação com o banco exige juros baixos
É importante destacar que a Emenda Constitucional 40/2003 que limitava a taxa de juros em 12% ao ano foi revogada. Contudo, os juros cobrados devem ser aplicados conforme determinado pelas médias do Banco Central (BACEN).
Em caso em que o cliente não consiga realizar o pagamento de suas dívidas por conta dos juros altos que são cobrados, é necessário que a dívida seja negociada de forma justa com prazo e redução de taxas. Vale lembrar que a melhor forma de negociar os débitos com as instituições financeiras é de forma extrajudicial, o procedimento judicial (ação revisional) acarretará a inclusão do cliente na lista negra dos bancos, impedindo-o de ter créditos liberados de qualquer outro banco.
Planejar sua vida financeira requer controle e organização sobre os seus gastos. Quer saber como?
Só a Nacional G3 te ajuda a quitar a sua dívida com o banco e organiza a sua vida financeiramente.
Estourou cartão de crédito? Deve a parcela do carro? Agende já sua visita 0800 888 3211.